A promulgação da Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis pela Congregação para o Clero, em 2016, serviu de incentivo à rediscussão e à revitalização dos procedimentos pedagógicos e dos currículos para a formação dos ministros ordenados da Igreja, como marco regulatório e referência necessária à formulação dos itinerários formativos particulares. Entre as exigências, está a formação acadêmica de qualidade, em instituições reconhecidamente capazes de cumprir os requisitos curriculares da Ratio.
No ISTA, a formação dos ministros ordenados convive com o aprofundamento teológico proposto às ordens e congregações religiosas, às comunidades e aos leigos. E, especificamente na formação dos religiosos que também serão admitidos às ordens sacras, o ISTA compreende a necessidade de oferecer uma formação e uma prática ministerial que dialoguem com o serviço ministerial e os carismas religiosos.
Os cenários eclesiais contemporâneos exigem ministros bem formados, capazes de um anúncio criativo, de um atendimento pastoral qualificado e de uma gestão profissionalizada. Essas características, que não constituem a prioridade no bacharelado em Teologia, são trabalhadas explicitamente no curso Teologia Presbiteral.
O bacharelado em Teologia não é um curso direcionado apenas aos ministros ordenados da Igreja, mas uma oportunidade de formação e de aprofundamento aberto a todas as pessoas. No ISTA, a constituição da matriz curricular, do corpo docente e a promoção dos eventos institucionais e das atividades de pesquisa e extensão levam em consideração esse pressuposto, buscando oferecer uma Teologia não clericalista, aberta às necessidades e aos apelos da vida religiosa consagrada e dos fieis leigos, numa eclesialidade que se estende muito para além da formação do clero.
A formação específica dos ministros ordenados, entretanto, implica exigências metodológicas e de conteúdo que demandam um esforço acadêmico próprio. Assim, a pós-graduação latu sensu em Teologia Presbiteral busca satisfazer orientações eclesiásticas para essas especificidades da formação do clero, com atenção às marcas identitárias do ISTA, profundamente ligadas à atuação das congregações de vida consagrada e dos institutos de vida apostólica, e sem perder o necessário reconhecimento civil dos estudos acadêmicos.
Candidatos aos ministérios ordenados da Igreja Católica, nos períodos finais de sua formação teológica.
Bacharéis em Teologia, em IES reconhecida pelo MEC ou habilitada para oferta do curso canônico de Teologia, candidatos à certificação do Bacharelado Canônico, concedido pela Pontifícia Universidade Salesiana (UPS), de Roma.
a) Oferecer aos candidatos aos ministérios ordenados a formação específica exigida pela Igreja;
b) Refletir uma teologia dos ministérios fundamentada e atualizada, capaz de uma compreensão eclesiológica e ministerial adequada às exigências do tempo presente;
c) Aprofundara teologia pastoral, com ênfase na atuação pastoral do ministro ordenado, em seu papel de reger a comunidade, por meio de instrumentos adequados para a elaboração e a execução do projeto pastoral;
d) Favorecer o diálogo entre a formação ministerial e a formação para a vida religiosa consagrada;
e) Iniciar o candidato aos ministérios ordenados à presidência litúrgica, à homilética e à administração dos sacramentos;
f) Introduzir o candidato aos ministérios ordenados nas discussões mais recentes do magistério eclesiástico, cujas repercussões encontram incidência direta na prática pastoral;
g) Oferecer aos candidatos às ordens sacras uma iniciação suficiente aos princípios da administração e da gestão.