Mal amanhecera a redemocratização. O país ainda vivia os tremores e as inseguranças da ditadura recém-acabada e os dilemas do novo regime democrático, ainda nascente. Os estudantes universitários, sonhadores de novos tempos – também nas congregações religiosas–, participavam ativamente dos movimentos populares. Foi quando veio a notícia: a partir do próximo ano, 1988, não mais fariam seus estudos superiores de Filosofia e Teologia na PUC Minas.
O tempo era curto, já iam os meados 1987. Em poucos meses, dezenas de congregações necessitariam reconstruir seus itinerários formativos, agora fora da promissora metrópole acadêmica que era Belo Horizonte. Em 19 de outubro, o escritório da Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional Leste II recebeu 31 superiores e superioras, ministros e delegados das congregações. Ninguém possuía, naquele momento, uma solução que se mostrasse suficiente. Mas alguém, ousado e singelo, ofereceu algumas salas de aula num colégio; outro ofereceu um CGC inativo; outro ainda, um ou dois professores universitários; a maioria trazia a demanda dos estudantes... E dessa urgente e fraterna cooperação, nascia o Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA.
Entre outubro de 1987 e janeiro de 1988, tudo seria preparado. A prontidão em acolher os desafios e o gosto pela diversidade e as multiplicidades só seriam notados depois. Pois, frequentemente, é assim: primeiro se vive, com atenção aos sinais de cada tempo; depois, se elabora o carisma e se o oferece em forma de dom.
Nesses 34 anos, o ISTA se mantém fiel a essa sua vocação original. E deseja, nos dilemas de hoje, continuar oferecendo uma resposta de atenta prontidão e corajosa criatividade.
Rumo aos 35 anos do ISTA: pelo ser e pensar ainda melhor!
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